fevereiro 3, 2020
Divulgado áudio em que Amber Heard admite agredir Johnny Depp

O DailyMail.com obteve com exclusividade um áudio de 2015 de uma conversa gravada entre Amber Heard e Johnny Depp em que eles tentam conversar sobre os problemas do casamento. No áudio Heard zomba de Depp por pedir ajuda enquanto ela estava abusando fisicamente dele, então ela perde a paciência e admite abusar dele.

Waldman (advogado de Depp) disse exclusivamente ao Mirror Online: “A primeira das gravações que contém as confissões de Amber Heard em conversa com Johnny Depp expõe que a sra. Heard foi violenta repetidas vezes com o Sr. Depp e inventou uma elaborada farsa para encobrir. 

“Surpreendentemente, a Srta. Heard alega [nos áudios] que seu motivo era que Depp estava sempre tentando ‘se afastar’ para escapar de seus abusos”.

Traduzimos abaixo os trechos do áudio que foram transcritos pelo DailyMail.com, mas você pode ouvir o áudio completo com comentários em inglês aqui, e também acessar a transcrição completa em inglês aqui.

Johnny Depp: Eu não vou entrar na droga de uma briga física com você.

Amber Heard: Não entre. Então, não entre.

JD: Você me bateu ontem à noite. Você…

AH: E todas as outras vezes que você se afastou? Por favor! Você não pode agir como se isso fosse sobre ontem.

JD: Bem, em um avião, eu não posso me afastar.

AH: Não, e você me bateu de volta. Então, não aja como se você não participasse.

JD: Eu te empurrei.

AH: Eu não vou entrar nos detalhes dessa briga. Nós dois sabemos que você se afasta quando não há nenhuma violência física envolvida e você anda fazendo isso bem no início das brigas ultimamente. E se você se afasta e vai pra um cômodo diferente da casa, mas sem sair de casa, só o que você faz é prolongar a briga e você não faz de um jeito respeitoso.

JD: Você estava gritando comigo.

AH: Eu não vou justificar minhas atitudes de ontem à noite. Eu me sinto muito mal pelo que fiz.

JD: Não, eu estou falando sobre Toronto.

AH: Eu só comecei a gritar quando você disse toda aquela m**** – você cutuca a onça o suficiente e, mais cedo ou mais tarde, não importa o quão amigavelmente você diz, não é legal.

JD: Isso não é verdade. É a mesma coisa comigo, é a mesma coisa comigo.

AH: Eu fiquei de boa por muito tempo e você tripudiou.

JD: Eu preciso das mesmas coisas, mas quando você começa a surtar e eu não tenho a chance de responder e é caótico e colérico, que droga é essa Amber?

AH: Eu fico com raiva. Sou humana. Esse é o tipo de situação em que uma pessoa fica com raiva.

JD: Apenas tente. Vamos nós dois tentar. Se há raiva, se há alguma coisa realmente nos incomodando, vamos tentar não começar a droga de uma briga. Tentar conversar sem pular no pescoço um do outro porque tudo que isso fará é erguer uma montanha de ressentimento, uma espécie de ódio.

AH: Você não me dá valor.

JD: Não é verdade, não é verdade. Não sou eu que arremessa vasilhas e seja lá mais o quê em mim.

AH: Isso é diferente. Isso é diferente. Um coisa não anula a outra. Isso é irrelevante.  É uma falácia non sequitur. Só porque eu arremessei vasilhas e panelas, não significa que você não pode me procurar e bater na minha porta.

JD: E vasos e a droga de…

AH: Só porque há vasos não significa que você não pode vir e bater na porta.

JD: Sério? Eu deveria deixar você arremessá-los?

AH: Não, eu não estou dizendo isso. Você está dizendo. Você está colocando palavras na minha boca.

JD: A única vez que eu joguei alguma coisa em você foi quando você jogou aquelas latas em mim na Austrália.

AH: Por que você está tentando justificar quem arremessa o quê baseado em vir ou não e bater na porta? Eu não entendo porque um justifica o outro.

JD: Porque isso é a droga de uma manobra irracional e violenta. Então, um homem iria querer cair fora de um lugar assim para que ele não ficasse com tanta raiva a ponto de perder o controle com a sua esposa.

JD: Você tem medo que a verdade seja revelada.

AH: Que verdade?

JD: Que você mentiu. Eu disse a você “Conta pro Travis o que você acabou de fazer, que você me deu um soco no queixo”.

AH: Do que você está falando? Eu não tinha nada sobre o que mentir. De que m**** você está falando? Em toda briga, tem alguma coisa que você se convence de que é mentira.

JD: Não, eu disse pra você “Amber, conta pro Travis o que você fez. Você acabou de me dar um soco no queixo? Você chutou? Você fez isso? Fez?”. E você não contou. Você falou “Eu não sei do que você está falando, nunca aconteceu”.

AH: Entendi a mentira, entendi. Você deveria usar essa. Na verdade, talvez você e o Travis deveriam fazer um estudo investigativo.

JD: Para de debochar.

AH: Me desculpa, me desculpa, me desculpa.

JD: Me escuta, eu não estava drogado, você mentiu na cara dura.

AH: Você só fala m****.

JD: Você mentiu na cara dura.

AH: Que conversa eu tive com o Travis? [O que diz o seu] grande estudo investigativo? Eu não vou ficar aqui sentada brigando com você sobre a briga de ontem à noite.

JD: Não, foi uma situação em que eu estava com você. Depois de você ficar fisicamente violenta comigo, eu mandei uma mensagem pro Travis, eu disse “Suba aqui”, porque eu não queria que nada acontecesse.

AH: Ah, sei. “Vem me salvar!”

JD: Como disse? “Vem me salvar”?

AH: Não, continue. Travis ao resgate.

JD: Essa foi a última vez. Esse foi o último insulto.

AH: Você me chama de mentirosa e, ainda assim… ainda assim…

JD: Eu vi você mentir.

AH: Você me chama de mentirosa.

JD: Eu vi você mentir.

AH: Você só fala m****. Você ainda não me disse que mentira foi essa.

JD: Vamos falar com o Travis.

AH: Você faz isso toda vez…

JD: Vamos falar com o Travis.

AH: Eu não vou falar com ninguém. F***-**. Você que vá bater punheta pra ele. Eu não me importo nem um pouco. Toda vez é isso, você se apega em alguma coisa. Eu já te disse, eu não sei do que você está falando. Nem você sabe do que você está falando. Você ainda não disse o que é, mas vai nessa.

JD: Eu já te disse.

AH: Não, não falou.

JD: Eu falei pra você “Hey, conta pro Travis o que acabou de acontecer”.

AH: Ah você me falou pra contar. Você disse “Conte isso”.

JD: Eu disse “Conta pra ele o que acabou de acontecer”.

AH: E eu menti!

JD: Que você me deu um soco.

AH: [ironia] Você está certo! Você entendeu tudo!

JD: No rosto. E você disse “Eu não fiz droga nenhuma. Do que você está falando?”. E eu assisti você mentindo.

AH: Eu não te dei um soco, a propósito.

JD: Você me deu um soco.

AH: Me desculpa se eu não te bati no rosto devidamente com um tapa, mas eu estava batendo em você, e não te dando soco. Querido, você não levou um soco.

JD: Não venha me dizer como é levar um soco!

AH: [ironia] Eu sei, você já se envolveu em muitas brigas, já andou muito por aí, eu sei.

JD: Quando você fecha o punho…

AH: Você não levou um soco. Você foi atingido. Me desculpa se eu te atingi assim, mas eu não te dei um soco. Eu não te esmurrei. Eu estava batendo em você. Eu não sei que tipo de movimento fiz com a mão, mas você está bem, eu não te machuquei, eu não te dei um soco, eu estava batendo em você.

JD: [ironia] Como estão seus dedos do pé?

AH: Eu não vou ficar aqui sentada reclamando sobre [meus dedos do pé]. Você é que está reclamando [sobre eu bater em você]

JD: [ironia] Seus pobres dedos…

AH: Essa é a diferença entre eu e você, você é a droga de um bebê chorão.

JD: Porque você começa brigas físicas?

AH: Você é muito chorão! Cresce, Johnny!

JD: Porque você começa brigas físicas?

AH: Sim, eu comecei uma briga física.

JD: Sim, começou. E eu tive que dar o fora de lá.

AH: Sim, você foi embora, você fez a coisa certa. [ironia] Tomou a grande decisão, sabe o que mais? Você é admirável. Toda vez, qual a sua desculpa? Quando não é uma briga física, qual a sua desculpa? Você ainda está sendo admirável, certo, quando foge? E aí você pode sentar aqui e me chamar de nomes, mas eu te chamo de nomes e o que você faz? “Esse é o último insulto!”. Você se comporta como uma criança. Você é um hipócrita. Você não faz nada que você realmente faz. Você espera das pessoas o que você não consegue dar a elas. Se elas fazem o mesmo com você, você surta! e mesmo assim, você critica!

JD: Eu me retirei ontem à noite. Honestamente, eu juro pra você que eu não estava aguentando a ideia de mais fisicalidade, mais abuso físico entre nós, porque eu já aguentei e nós continuamos. [A briga] teria ficado muito ruim. E, querida, eu já te disse isso. Eu estou apavorado que nós estamos numa droga de cena de crime agora. E se nós não pararmos com isso, significa que NÃO iremos durar. Que droga… Nós temos que melhorar, como indivíduos e como casal. Porque eu te amo e não quero te deixar. Eu não quero o divórcio, eu não te quero fora da minha vida. Eu só quero paz.

JD: Se as coisas se tornam físicas, nós temos que nos separar. Nós temos que nos afastar um do outro. Seja por uma hora, 10 horas ou a droga de um dia. Nós temos. Não pode haver violência física entre nós.

AH: Eu concordo sobre a violência física, mas nos separar por um dia, tirar uma noite de folga do nosso casamento?

JD: Eu só estou dizendo que nós temos que tirar o tempo que seja. Você precisa, eu preciso, pra meio que deixar as coisas se acalmarem por um minuto. Pra que a gente não se mate, ou pior, nos matar de verdade ou nos separar.

JD: Se a briga piorar ao ponto em que é ofensivo para nós dois, ou se chega até aquela droga física, a violência, é quando dizemos “Olha, vamos cada um para seu canto”. Você pode ir pra onde quiser, querida. Eu vou pro escritório, só sentar lá e tentar estabilizar meu cérebro.

AH: Eu não posso prometer que será perfeito. Eu não posso te prometer que não usarei contato físico. Deus! Às vezes, eu fico com tanta raiva que eu surto. Eu posso te prometer que farei tudo para mudar. Eu te prometo. Eu não vou ponderar sobre divórcio descuidadamente, eu não falo a respeito se eu não estiver falando sério.

JD: Eu te amo  e quero que você seja minha esposa. E eu quero ser seu marido. E eu quero ser um bom marido. Se eu não tenho sido, farei de tudo para encontrar uma forma de ser.

Tradução: Patrícia, com revisão de Cristina, Elisandra e Sarah (Equipe Johnny Depp Forever)