Nesta sexta-feira à tarde (14 de abril), Johnny apareceu em um protesto contra a execução de sete prisioneiros que estão no corredor da morte, em Little Rock (Arkansas). Ele estava acompanhado de Damien Echols, cuja vida e liberdade foram causas defendidas por Johnny em campanha na época que Damien estava condenado à pena de morte no Arkansas (liberado em 2011).
A manifestação foi organizada pelo Arkansas Coalition to Abolish the Death Penalty (que luta pela abolição da pena de morte no estado), à fim de impedir a concretização das próximas execuções, sendo as primeiras já programadas para segunda-feira à noite. “Arkansas quase condenou um homem inocente à morte. Não acredito que essa possibilidade não poderá acontecer de novo”, disse Johnny.
A questão é que o Arkansas está apressando as execuções porque está abastecida de midazolam, um sedativo usado no processo, cujo prazo de validade está para expirar no fim de abril. Duas companhias farmacêuticas abriram processo judicial, na quinta-feira, para pausar as execuções, enquanto que a companhia de suprimentos médicos Mckesson, de São Francisco, alega ter vendido a droga para o estado do Arkansas acreditando ser para fins medicinais.
Arkansas não executa nenhum prisioneiro desde 2005, devido à escassez de drogas letais e desafios judiciais. Se realizadas, tais execuções irão marcar o caso com o maior número de presos já executados em tão curto período de tempo na história moderna.
